segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

desabafozinho de leve

Sem mentiras por aqui: eu sinto muita falta do que me foi tirado, não posso dizer que estou 100% curada de tudo que me aconteceu nesses ultimos meses. É dificil lembrar de tudo e saber que não se deve. Que o costume passou a ser passado, e que o amor ainda existe. Mas eu consigo viver, e muito bem obrigada.
Não morri, como achei que seria, não parei no tempo e nem deixei que ele me parasse. Eu realmente ainda estou muito machucada, não foi fácil pra mi passar por algum que eu nunca imaginei que pudesse acontecer, e não é muito bom engolir a vontade de chorar toda hora. Sinto que venho sendo extremamente repetitiva nas palavras mas é por não ter muitas palavras, é tenso explicar sobre uma coisa que você tem medo de lembrar.
Tenho muita necessidade de escrever, pois me deixa um tanto quanto aliviada, jogar pra fora em forma de textos tudo que continua engasgado nessa porra de garganta. E aqui é o meu cantinho, onde mesmo que ninguém leia, eu sei que posso usar como ombro amigo, como um diário aberto.
Meus amigos, depois da vida e da minha familia, são o presente mais lindo que Deus me deu. Agradeço a todos, sem excessão por estarem sempre comigo nos momentos que eu mais preciso, sem eles, aí sim, eu realmente não seria nada, teria me tornado uma pessoa amargurada, talvez em estado vegetativo, daquelas que só saem do quarto quando muito necessário. Graças a Deus e a eles eu não estou, eles me guiaram e me ajudaram e ajudam até hoje a superar minhas decepções, minhas tristezas.. E como disse uma linda amiga minha "nenhuma tempestade dura para sempre" e creio também que posso acrescentar que "nada é para sempre" a não ser amor de pais para filhos e vice versa. Ah, e algumas amizades também, nunca acabam.
Me sinto mais aliviada agora que estou viajando, aqui na casa da Carol que eu conheço há 14 anos, Estando com ela eu sei que vou me distrair e rir bastante, é tudo que eu preciso no momento.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Coisa mais adorável - Kate Nash.



Tudo que eu sei é que você é tão adorável, você é a coisa mais adorável que já vi. Eu queria que nós levássemos isso adiante, ver se podemos ser algo.
Eu queria que eu fosse a sua garota favorita, eu queria que você pensasse, que eu sou a sua razão de estar no mundo, eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito. Eu queria que a maneira como eu me visto fosse o seu estilo favorito, eu queria que você não conseguisse me entender, mas sempre quisesse saber como eu sou.
Eu queria que você segurasse a minha mão quando eu estivesse chateada, eu queria que você nunca esquecesse o meu olhar quando nos vimos pela primeira vez. Eu queria que tivesse uma marquinha na pele de que você gostasse secretamente, porque estaria num lugar escondido onde ninguém poderia ver
Basicamente, eu queria que você me amasse. Eu queria que você precisasse de mim, eu queria que você entendesse que quando eu pedisse dois torrões de açúcar, na verdade eu queria três. Eu queria que sem mim o seu coração se partisse, eu queria que sem mim você passasse toda suas noites acordado, eu queria que sem mim você não pudesse comer. Eu queria ser a última coisa em que você pensasse antes de dormir
Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que eu já vi. Eu queria que nós pudéssemos ser algo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

1/6

Um sexto sentido me colocou aqui, me obrigando a escrever.
Um certo sabor ao vento me trouxe paz e eu pus caneta ao papel, ponta dos dedos ao teclado,
palavras a boca
Um sentimento tão forte quanto a dor me motiva a não parar, mais necessário até que o amor, talvez
seja ele próprio
Um sexto do meu tempo, um sexto da minha paciênca, um sexto pecado, um certo pedaço de mim que
se salva quando exponho minha alma rede afora.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Tantas besteiras, pensamentos, medos e vontades se enrrolam e se prendem bem lá dentro da minha alma neste exato momento. Tanta coisa não é mais como era antes, tantas portas se trancaram na minha frente e quantas janelas estão se abrindo, me trazendo novas manhãs repletas de incertezas.
Me apaixonei por duas pessoas quando na verdade, pensava ser uma só. Amei duas garotas: A que eu via e a que eu ouvia. E agora? O que o destino forte e implacável reserva para mim, para nós? Por que ouvir e ler todas as coisas que ela diz me deixa agoniada? E por que aquele sorriso encantador e os olhinhos apertados sempre alertas ainda fazem meu coração acelerar o passo?

E no fundo ficou a lembrança
Ficou a voz, ficou a frase, a fala, a vivência dos sentimentos
Mas também ficou a imagem
E esta, muda (quase) tudo.