sábado, 9 de outubro de 2010

Fear.

Um pesadelo acompanhado com o medo. O incerto batendo à porta, a revolta dos pensamentos. Eu não queria, mas me preocupava cada vez mais, eu não estava acostumada mas tive que propor hipóteses. Eu tentei dormir e meus músculos se puseram a protestar e a noite foi muito mais que mal dormida. O amor quando se tem aos montes, pesa tanto quanto uma cruz presa as costas, e a minha cruz era também o meu alívio, a minha paz. Ou talvez pode ser comparado a um vício, a droga que me mantém de pé. E perde-la, me traria abstinência, logo, não seria capaz de prosseguir.
Não entendo a capacidade de algumas pessoas, onde o propósito é somente fazer o mal a quem nada fez. E era isso que machucava ainda mais, saber que minha felicidade, que a nossa felicidade, poderia ser interrompida. Não, eu não permitirei!
E ao acordar, mandei uma mensagem, daquelas carinhosas que eu costumo mandar sempre. E a resposta mais afetuosa ainda, me acalentou e fez uma pequena calmaria se instalar dentro de mim. Mas meus músculos ainda doem.
" Quem me dera ao menos uma vez, como a mais bela tribo dos mais belos índios, não ser atacado por ser inocente. "

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